Bom...como temos feito tanta coisa bacana aqui, às vezes nao dá tempo de atualizar o blog e as informacoes vao ficando até mesmo um pouco distantes da data em que postamos, mas o importante é que quando dá, a gente vem aqui.
Certo dia (que nao me lembro mais qual), depois que Daniel terminou de trabalhar às 17h. mais ou menos (sim é verdade! Ele ainda está trabalhando com seus "freelas" do Brasil "en la computadora de acá"), resolvemos dar aquele pulinho no cemitério da Recoleta e em seus arredores. Como aqui anoitece só depois das 20:45h. era muito cedo ainda.
Nós já tínhamos ido à Recoleta umas duas vezes à noite, para jantar e coisa e tal, mas ainda nao tínhamos caminhado por suas lindas ruas.
Fazer tour em cemitério, realmente é uma coisa muito esquisita pra gente que é do Brasil, mas aqui, esse cemitério da Recoleta é um dos maiores pontos turísticos da cidade, creio eu, pelo fato de Evita Perón e tantos outros porteños famosos terem sido enterrados nele. Mas pensando cá com meus botoes, meu querido concunhado Valdiro, que é de Mucugê, na Chapada Diamantina, há de concordar comigo que uma das grandes atracoes da sua terra é o cemitério bizantino da cidade (lindíssimo, por sinal).
Bem...chegamos no cemitério faltando uns 15 minutos pra fechar e com a bateria da câmera quase acabando (hehehhehehe), com um mapa na mao, deu pra ver tudo o que nos interessava e ainda conseguimos tirar algumas belas fotos. Conclusao: o cemitério é bem legal, parece um labirinto, tem belíssimos monumentos em seus antigos túmulos, mausoléus (sei lá como se chama), só que nao necessita de mais de meia hora pra conhecer tudo ( afinal, é um cemitério e nao um museu), mas valeu muito, é bem interessante. Destaque para o túmulo da família Paz (onde jaz o criador do jornal La Prensa) e para o túmulo de Eva Perón (embora seja mais modesto do que tantos outros que têm lá, vale pela importância da digníssima "defunta").
Depois de saírmos, comprarmos pilhas, sentamos um pouco na lindíssima praca em frente ao cemitério e fomos para o Centro Cultural da Recoleta, que fica ao lado. Lá sao expostas as obras de artistas plásticos contemporâneos. Muitas instalacoes e afins...coisas interessantes e curiosas, que me fez lembrar de amigos artistas baianos, como Iêda Oliveira e tantos outros. "Bueno"!
Tomamos um café no famoso Café Biela, que fora frequentado por corredores de fórmula 1, em seu início. Biela nomeia uma peca de carro, que nao me pergunte qual é, porque eu sou péssima em mecânica.
E aí seguimos para o ponto alto do dia. A livraria El Ateneo (cruzamento da av sata fé, com av. Callao). Ali, ficamos por horas e só saímos quando a livraria já estava pra fechar. É um antigo teatro, ou casa de espetáculo, que conserva até hoje a mesma estrutura. Hoje, os antigos camarotes viraram sala de leitura. Foi lá onde Gardel fez suas primeiras gravacoes. Lindo demais! Meu amigo argentino Gonzalo, já tinha comentado aqui no Blog e recomendado. Vale a recomendacao dele e também a minha. Imperdível! Daniel comprou dois livros de cinema e um de poesia, e eu, dois de Direito, para praticarmos o espanhol quando voltarmos ao Brasil.
Em frente ao cemitério
Túmulo da família Paz
Túmulo de Evita
Em frente ao cemitério
Centro Cultural da Recoleta
Livraria El Ateneo - comemorando 10 anos de existência.
BUENOS AIRES
ResponderExcluirUn extranjero
ya la conoce
pisa su asfalto y devora sus
subterráneos
Y revientanme los ojos en
sus monumentos
cargados de historia
mira el cielo
y los edificios se confunden
las torres y los luminosos
las palomas y el deseo de volar
Tomo su barco
y me lleva a pasear
en un pedazo de Europa
Tomo su noche y
sueño la poesia humana
que desfila por “Lavalle”
Tomo sus galerias
y el arte me grita profundamente sus versos
jóvenes y bastantes libres
Tomo de cerca su tango me balanceo con el cuerpo
en la canción como si fuese un hijo
cubierto de amor e cariño
Y me siento en casa
La cordialidad del músico me pone em casa
Arráncome la palabra “extranjero”
y en el lugar
ofréceme la escarapela de un porteño
Y transforma se en una canción de mi tierra
tan dulce
tan original
el Brasil cantado con el mismo calor que se canta un tango